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Planejamento Pessoal

Será que sua forma de pensar tem ajudado?

renata_admin
Escrito por renata_admin em 30 de novembro de 2021
Será que sua forma de pensar tem ajudado?

Muitas vezes queremos entender por que algumas pessoas conseguem conquistar e se realizar mais, enquanto outras parecem ficar estagnadas.

O certo é que todos temos limitações pessoais, crenças que em algum momento se manifestam e não nos deixam avançar. Isso faz parte do ser humano. Essas limitações incluem comportamentos como baixa autoconfiança, medo, autocríticas, vergonha e outros, reflexos das nossas experiências de vida, dos nossos aprendizados e das nossas referências.

Somos seres relacionais por natureza e com a intenção de pertencer e fazer parte de grupos ou comunidades, acabamos de forma inconsciente seguindo as tendências e comportamentos que recebemos dos nossos pais, da escola, da religião, das mídias e outros. Isto por si só, não é um problema, entretanto podemos herdar os modelos e padrão de pensamentos relacionados a diversos aspectos na vida que acabam nos prejudicando.

Esse modelo mental está refletido em nossos resultados. Observe os resultados que você tem obtido na sua vida, aproveite e analise, será que a sua forma de pensar tem ajudado?

No livro Os segredos da mente milionária, T.Harv Eke diz que são nossos velhos modos de pensar e agir que conduzem a nossa vida e inclusive o levaram para onde você está agora. Com isso em mente, você tem duas opções: Viver como sempre viveu e está tudo certo, ou identificar o que o limita e superá-lo para que você possa chegar em outros lugares, abandonando o velho e acolhendo o novo.

Sendo assim, qual a qualidade dos seus pensamentos? Como você conduz a sua mente diariamente? Quais as histórias e mensagens que você se conta?

– Você diz para si que não tem tempo?

– Você vive repetindo que não é bom o suficiente? Ou ainda

–  Você reclama que as coisas só não dão certo para você?

Quando eu entrei na fase adulta, busquei empreender por diversas vezes e na maioria também desisti. Em uma delas, pensei em ser maquiadora. Comecei a estudar, fiz cursos de automaquiagem e curso profissional.

Um dia, mamãe pediu: – minha filha, venha me maquiar.

Eu fui e durante a maquiagem, ela relatou que minha mão estava pesada. Um comentário construtivo, pois com treino minha mão poderia ficar mais leve. No entanto, no lugar de recebê-lo como oportunidade de evolução, entendi que maquiar não era para mim.  

Ainda em silêncio, desisti da carreira. Era a primeira maquiagem que eu fazia depois do curso, estava engatinhando e meu modelo mental me dizia que aquilo não era para mim. Fazendo uma analogia, eu era um bebê aprendendo a andar e com os primeiros passos, por ter caído, eu desisti daquilo para sempre.

E você passou por algo assim? Alguma vez acreditou que por “fracassar” de primeira, devia desistir de algo? Pensou que não era inteligente o suficiente? Acredito que sim.

Segundo Carol Dweck, psicóloga e especialista em modelo mental(mindset), as pessoas podem ter diferentes temperamentos e aptidões no início de suas vidas, mas evidentemente a experiência, o treinamento e o esforço pessoal, conduzem-nas no restante do percurso. 

Carol defende que a opinião que você adota sobre si mesmo, afeta profundamente a maneira pela qual você leva a vida. Essa opinião pode decidir se você se tornará a pessoa que deseja ser e se realizará aquilo que é importante para você. 

 Nesse estudo, ela nos apresenta os dois tipos de mentalidades.

Nossa mentalidade pode ser tipo fixa ou crescente.

A mentalidade fixa se manifesta quando acreditamos que não podemos mudar e criamos apenas a necessidade de provar a nós mesmos o nosso valor. Com o mindset fixo, você associa o que aconteceu como uma medida direta de sua competência e de seu valor.

Por exemplo, se você acredita que é criativo, você fica apenas provando isso o tempo inteiro. Você acredita que é, não que está, caindo em rótulos, julgamentos ou categorizações.

Rotular uma pessoa ou a nós mesmos nos limita, independente de ser um rótulo bom ou não, quando somos rotulados de forma negativa nos sentimos inadequados e se formos rotulados de forma positiva caímos na ideia fixa de querer validá-los.

A outra mentalidade que a Carol Dweck conceituou é a de crescimento. Chamo de mentalidade do sucesso, porque ela se baseia na crença que você é capaz de cultivar suas qualidades básicas por meio de seus próprios esforços.

Ou seja, nós podemos diferir em vários pontos, como aptidões iniciais, interesses, temperamentos, porém podemos nos modificar e realizar mudanças em  nossas vidas por meio do esforço e da experiência.

Por exemplo, eu tenho aptidão para expressões artísticas como música e desenho. No entanto, quando não entendia muito bem desses conceitos de mentalidade, começava a estudar desenho e parava, me comparava a outras pessoas e desistia. Atualmente, depois de entender os meus padrões de comportamento, resolvi abraçar o desenho,  me permiti ser uma iniciante. Desde então, meus traços estão bem melhores e vejo um grande amadurecimento nesta arte, o que comprova o que a Carol Dweck diz, por meio do treino e do esforço, nós podemos nos tornar grandes talentos.

Nossa potência em desenvolver algo no início de qualquer empreitada é desconhecida, ao mesmo tempo, a probabilidade de ter nossos sonhos realizados com anos de paixão, esforço e treinamento é grande.

No momento em que você entende isso, o jogo muda. Acreditar que é possível nos faz buscar meios de realizá-lo e cria uma paixão pelo aprendizado.

Cada dia que passa, entendo como nossa mente é poderosa e que se mudarmos nossa perspectiva, podemos encontrar novas soluções, novas formas de fazer e possibilidades de boas mudanças e bons resultados.

Sendo assim, a mentalidade de crescimento nos convida a persistir, entender que o erro faz parte da jornada de qualquer empreitada sendo ela desafiadora ou não e analisar fatos para encontrar novas estratégias.

Em situações difíceis e desafiadoras, qualquer que seja a sua mentalidade você pode ficar chateado. Ainda assim, as pessoas de mentalidade de crescimento estão dispostas a assumir os riscos, enfrentar os desafios e continuar a se esforçar. 

E agora você deve estar querendo saber: Qual é a sua mentalidade? 

Você tem as duas! Uma hora ou outra, a crescente ou a fixa se manifestam, é só você parar para pensar nas experiências de sua vida e analisar rapidamente, quando você desistiu de algo simplesmente por achar que não dava para mudar ou quando você persistiu em algo que você acreditava que era possível.

O problema é você deixar a mentalidade fixa dominar a sua vida e não sair do lugar. Como você pode resolvê-lo?

– Permita-se, abra-se para viver novas experiências.

– Olhe para o esforço como algo que o torna inteligente ou talentoso. 

– Busque desafios pois eles farão com que você se desenvolva e teste sua capacidade de continuar mesmo diante das dificuldades. Imagine seu cérebro criando novas conexões à medida que você aprende.

– Aprenda a receber feedbacks, não como uma verdade do outro, mas como algo que possa ajudá-lo a crescer e evoluir. Se fizer sentido, vá em frente.

– Modele pessoas de sucesso. Sabe aquela pessoa que você admira? Mergulhe na história dela e compreenda o esforço para chegar onde chegou e passe a admirá-las mais ainda. 

– Entenda o passo a passo do que você precisa fazer e acredite que é possível.

– Observe seus pensamentos e aceite que uma hora sua mentalidade fixa vai se manifestar. Nesse momento, o que você fica dizendo para si mesmo? Dê um nome para essa voz interna, para lembrar que ela não é a pessoa que você quer ser. Ensine-a, quando ela aparecer fazendo algum julgamento diga: Olha, sei que isso pode não dar certo, ainda assim, vou seguir em frente. Posso contar com seu apoio? 

Lembre-se que a intenção do seu comentarista é lhe proteger e mantê-lo em segurança, não é fazer mal, por isso o eduque.  

Pode ser difícil mudar, ainda assim quero dizer que vale a pena.

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